segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Imagens das Eleições em Espanha

Acabo de receber de uma "hermana" um conjunto de fotos e imagens que traduzem o sentimento de uma parte dos espanhóis em relação aos políticos que foram a votos e a todo o sistema que os alimenta e rodeia.

Apreciem!

Muita Luz e Amor!












sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fraudes expostas: A inevitável reconfiguração da Academia

“It’s almost beyond belief that someone could have engaged in such systematic deceit. This is not simply a case of succumbing to temptation in a moment of weakness. This is year after year of conscious effort devoted to faking experiments.”

Trecho de um enfático artigo que tem circulado sobre um caso de fraude académica e que pode ser lido na íntegra em http://www.rnw.nl/english/video/dutch-professor-weaves-eight-year-web-lies


Parece que o mundo da Psicologia Científica acordou assolapado do estupor em que tem estado adormecido para encarar algo que é um facto. Quem quer que tenha mergulhado nos meandros de alguns ambientes académicos sabe que a falsificação de resultados é uma prática recorrente. Acontece directamente, quando os investigadores “adaptam” os resultados às hipóteses tal como lhes convém. E também acontece “indirectamente” quando encarregam os alunos de fazer recolha de dados sob pena de serem penalizados nas notas finais caso não colaborem, o que me parece incorrecto em termos éticos. Ora, escusado será dizer que muitas vezes esses dados obtidos por via da abdução são fabricados, seja por vendetta, ou porque a tarefa ficou para a última não tendo havido tempo nem vontade para arranjar um sujeito experimental. Se os alunos podem ser acusados de desonestidade, a “ingenuidade” dos professores que acreditam que todos os dados assim obtidos são limpos é no mínimo duvidosa.

E isto acontece porquê? As razões dariam em número e profundidade para um ensaio, há muita coisa que está errada na investigação científica em geral (não é só na Psicologia), mas vou passar apenas ao de leve por algumas.

Em primeira lugar, muitos investigadores fazem-no porque sim. Egos exacerbados e uma demanda cega pelo prestígio levam a este tipo de deturpações. Depois, a obrigatoriedade de se ter que publicar regularmente determinado número de artigos é um perigo tendo em conta os moldes em que é preconizada, porque a pressão pode levar a pessoa a não resistir à tentação de inventar “qualquer coisinha”. Aliás, este é o tipo de imposição, alimentada por uma pobreza de carácter, que leva muitos professores a publicarem inúmeros artigos que não são mais do que uma “compilação de melhores momentos” dos trabalhos que pedem aos seus alunos para efeitos de avaliação, já para não falar quando simplesmente copiam directa e descaradamente.

Depois também vem a obsessão com números e estatísticas, que há muito ultrapassou os limites da razoabilidade. A estatística deixou de ser um instrumento possível, para se tornar uma obrigação. Principalmente nas Ciências Humanas, isso tem um efeito devastador porque a partir de determinado momento uma investigação passou a ser “credível” somente se pulular em números e mais números.

A intromissão de interesses pessoais, institucionais e económicos na investigação científica também se tem revelado extremamente danosa, o que tem como corolário uma crise profunda ao nível do património humano académico. Seria bom que se tornasse do domínio público como é que muitos Professores e Professoras adquiriram o seu estatuto. O que quero dizer com isto? É que os critérios de selecção de novos docentes e investigadores nem sempre são tão académicos quanto isso: um bom cognome pode ser a garantia de uma carreira académica, assim como a simples prestação de serviços sexuais à pessoa certa.

E a reflexão continuaria, garanto…

Há uns tempos atrás os “tolinhos da astrologia e dos esoterismos” disseram que seria altamente provável que neste período que vivemos houvesse uma reconfiguração profunda das instituições tal como as conhecemos, acarretando a destruição e renascimento de muitas delas. O que quero dizer é que a Academia não vai ser a excepção à regra, pelo que é bem provável que este tipo de situações continue a vir ao de cima. Mas o ritmo a que isso possa acontecer dependerá da consciência individual de cada um: não compactuar com situações ilegítimas e expor injustiças e irregularidades quando elas existem e podem ser comprovadas.

domingo, 13 de novembro de 2011

Testemundo de Vandana Shiva sobre a especulação financeira ao redor da Alimentação

Excelente testemunho! Isto é MUITO IMPORTANTE!!!!! A "culpa" não é só do FMI e grandes empresas, a UE fez exactamente a mesma coisa, com o aval dos governos geridos ou por incapazes ou por corruptos vendidos. Países como Portugal, Irlanda, Grécia, entre outros, simplesmente abandonaram quase por completo a produção agrícola para alimentar a especulação financeira ao redor da comida.

Isso em primeiro lugar é imoral: se o Ser Humano realmente se pretende distinguir dos restantes animais pela "positiva", então a comida é um direito por definição, todos devem ter direito a alimentação em abundância.

Em segundo lugar, qualquer país deve ter autonomia ao nível da alimentação. Se a produção e reservas de comida ficarem dependentes dos mercados, então à mínima tragédia ou catástrofe geológica abrem-se portas para uma calamidade sem precedentes, porque isso das "ajudas internacionais" é uma coisa que em grande parte serve para aparecer nos média e dar boa imagem a quem não a tem. É este tipo de situação que se vive em muitos países de África. Governados por líderes corruptos que ocupam lugares cimeiros nas listas mundiais dos mais ricos, abdicam quase totalmente de agricultora, deixando as populações à mercê da boa vontade dos especuladores financeiros: ou seja, se não há DINHEIRO para comprar comida, é lógico que as populações em regiões empobrecidas acabem por morrer!

Agora que fique para reflexão: será legitimo fazer depender a comida de dinheiro ou volumes de negócios? Em que medida uma atitude como essa nos distingue dos restantes animais (ditos irracionais) que se caçam uns aos outros para sobreviverem!? Acho que não distingue. Pior, acho que nos coloca num patamar abaixo, porque temos as qualidades e possibilidades para fazer muito melhor! Se somos sencientes capazes de canalizar uma Consciência mais fina e profunda, então não há justificação para uma atitude tão primitiva e que remete para um canibalismo.

Já o disse, volto a insistir porque é para aí que vai a minha crença e de mais gente: a mudança tem que partir da consciência individual da pessoa. Cada um e cada uma deve assumir a sua responsabilidade na manutenção deste sistema decadente e alterar o seu modo de sentir, pensar e agir de maneira a desperpetuar esta desumanidade recorrente que vem fazendo a História século após século e levar a uma verdadeira mudança.

Seria bom que cada pessoa assumisse a sua responsabilidade e despertasse individualmente para este aspecto muito importante a tempo útil. Isto é, antes de sentir na pele, seja lá porque razão for! Valendo o que vale, fica esta partilha: eu estou a tentar fazer a minha parte.

Muita Luz e Bom Coração!


sábado, 5 de novembro de 2011

Juan Ruiz Naupari en el Dia Mundial de la Paz Interior

Uma palestra de Juan Ruiz Naupari que recomendo para um serão tranquilo ao sabor de um bom chá ou infusão!

Luz e Amor!


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

"Plano B" Artigo interessante e animador no "The Guardian"

Achei o artigo interessante e animador, é um sinal de que já há gente a perceber que isto só tem um caminho pela frente, o da Renovação.



Plan B: the ideas designed to restart a stalled UK economy

Chancellor George Osborne is committed to Plan's A fiscal austerity. But a new report challenges those assumptions


Last October, George Osborne confronted the issue of whether, if the worst come to worst, he had a Plan B for the economy. There wasn't one and there wouldn't be one, the chancellor told Radio 4's Today programme. "People in the Labour party keep saying: 'Where's your Plan B?' I've got a Plan A… This country didn't have any plan at all a few months ago. We have got the plan," he told the nation.

It was the morning after the chancellor had announced, during a tour de force speech in the Commons that echoed to the cheers of backbenchers, £18bn worth of cuts in spending on welfare, higher education, social housing and elsewhere. The harsh medicine was necessary, said Osborne, to take the country back from the "brink of bankruptcy".

A year on, unemployment is at its highest in 17 years, GDP growth continues to be profoundly underwhelming, living standards are falling and a poll from the Resolution Foundation is expected to show that Britons are increasingly cutting back on spending and becoming more anxious about job security. Ministers are bracing themselves for more bad news when the latest GDP figures are published by the Office for National Statistics. Osborne remains resolute. Elsewhere, the search for economic alternatives has begun in earnest.

It was an Eton-educated former banker who inadvertently sparked the research and discussion that has led to the publication of "Plan B, a good economy for a good society".

Jesse Norman, whose book Compassionate Conservatism has been described as "the guide book to Cameronism", was attending a seminar in May of political anoraks from the left who had gathered to moan about the government. The Tory posed a simple question: "Where is the left on the economy?"

For all the constant griping about the government's policies, and a despondency over the perceived flaws of Osborne's austerity prescription, Neal Lawson, chair of the centre-left pressure group Compass, had to admit to himself that they were nowhere.

"When Jesse said that I just thought, yep, we need to stop just talking about this stuff and get down to sorting out an alternative plan," Lawson said.

Stirred by the chiding of the Tory MP for Hereford and South Herefordshire, Lawson brought together an umbrella group of non-affiliated university-based academics, economists, political thinkers and experts. After six months of work – often conducted in a cafe opposite the TUC building on London's Great Russell Street – Plan B was formulated.

The group identified what they believe needs to be done now to kickstart the economy and, more fundamentally, what needs to be done to transform the way the economy functions so it works better for all sections of society.

In the words of the document: "For the first time in a generation the context exists to replace the political economy of market fundamentalism with a political economy for a good society."

According to the authors, cuts in public spending are driving the UK into another recession. Attempts to clear the structural deficit have been an exercise in "economic sadomasochism". A policy of cuts in public services merely hits spending, which then hits jobs, and that damages business. Placing more people on benefits rather than in productive work will ensure that Plan A fails on its own terms because of the need to spend to look after the newly unemployed.

The Plan B authors propose investment that would be made possible by a new round of quantitative easing. Beyond the usual suspects, such as transport and housing, the main plank of the plan would be the development of a Green New Deal, and the job creation that would come with ensuring the UK was the most environmentally friendly country in the world.

A second unlikely subject of investment would be the welfare state. The plan proposes to "raise benefits for the poorest families such as the working tax credit and jobseeker's allowance" to ensure that money goes to people who most need it, and who will spend it. The authors also suggest that Downing Street should look towards the Asian model of an enabling state where the government channels funds into particular industries to spark innovation and promote the private sector, while meeting the wider goals of the national economy.

The most radical proposal suggests a change in how the government judges the effect of its economic policies. Success, they say, should not be measured in GDP growth but in new catch-all criteria to take into account the desire for minimal unemployment, work-life balance, economic and social stability, and job satisfaction. Not just productivity. The ambition is marked. But for now, both George Osborne and the authors of Plan B would probably just settle for any signs at all of an upturn.

in http://www.guardian.co.uk/politics/2011/oct/29/plan-b-economy-george-osborne

Tudo é Vibração (Frequências com Propriedades "Curativas")

Recebi há algum tempo um email com um links para uma série de frequências sonoras supostamente com determinadas propriedades "curativas".

Sempre senti que tudo está na Vibração, que tudo se remete ao "Som". O meu estudo sobre as mais diversas Tradições Espirituais confirmou-me isso, assim como a leitura que fiz de alguns paradigmas científicos emergentes.

Não sou nenhuma autoridade para dizer se os links que se seguem possuem as características que se dizem possuir, mas deixo-os aqui na mesma. E fica a decisão para quem os quiser ouvir e sentir, eu pelo menos gostei de alguns em particular.

Luz e Amor!

Com votos de uma boa Transição a todas as Almas que a tenham escolhido!