quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O Poder da Vulnerabilidade

Tal como a do post anterior, eis uma Palestra com momentos excelentes e que talvez valha a pena ver e rever: O Poder da Vulnerabilidade e da Autenticidade. Sobre este tema também temos alguns textos lindos do Osho, é só procurar no site oficial dessa ditosa "criatura". Quem quiser que aprecie!

Muita Luz e Bom Coração!



segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Serei leal em relação àquilo que sinto?

És leal em relação àquilo que sentes? Expressas a verdade dos teus sentimentos? Ousas seguir os teus sonhos mais íntimos, independentemente de resultados e consequências? Em que medida o "sim" ou o "não" às perguntas interiores se repercutem no teu corpo, na tua vida, em tudo!?... Deixo por isso uma palestra de Lissa Rankin que gostei de ver sobre a importância de sermos leais para com a nossa própria Alma.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Saramago (Frases)

Algumas frases de Saramago que me chegaram por email e que quis deixar aqui. Que se desfrute.



"Escrever é traduzir. Mesmo quando estivermos a utilizar a nossa própria língua. Transportamos o que vemos e o que sentimos para um código convencional de signos, a escrita, e deixamos às circunstâncias e aos acasos da comunicação a responsabilidade de fazer chegar à inteligência do leitor, não tanto a integridade da experiência que nos propusemos transmitir, mas uma sombra, ao menos, do que no fundo do nosso espírito sabemos bem ser intraduzível, por exemplo a emoção pura de um encontro, o deslumbramento de uma descoberta, esse instante fugaz de silêncio anterior à palavra que vai ficar na memória como o rasto de um sonho que o tempo não apagará por completo.”

“Muito universo, muito espaço sideral, mas o mundo é mesmo uma aldeia.”

“A expressão vocabular humana não sabe ainda e provavelmente não o saberá nunca, conhecer, reconhecer e comunicar tudo quanto é humanamente experimentável e sensível.”

“Penso que estamos cegos, Cegos que vêem, Cegos que, vendo, não vêem.”

“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara”.

“Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos. Sem memória não existimos, sem responsabilidade talvez não mereçamos existir.”

"Acho que na sociedade actual nos falta filosofia. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem idéias, não vamos a parte nenhuma.”

"Falamos muito ao longo destes últimos anos dos direitos humanos; simplesmente deixamos de falar de uma coisa muito simples, que são os deveres humanos, que são sempre deveres em relação aos outros, sobretudo. E é essa indiferença em relação ao outro, essa espécie de desprezo do outro, que eu me pergunto se tem algum sentido numa situação ou no quadro de existência de uma espécie que se diz racional.”

"O egoísmo pessoal, o comodismo, a falta de generosidade, as pequenas cobardias do quotidiano, tudo isto contribui para essa perniciosa forma de cegueira mental que consiste em estar no mundo e não ver o mundo ou só ver dele o que, em cada momento, for susceptível de servir os nossos interesses.”

“Temos que acreditar nalguma coisa e, sobretudo, temos de ter um sentimento de responsabilidade colectiva, segundo o qual cada um de nós será responsável por todos os outros.”

"A prioridade absoluta tem de ser o ser humano. Acima dessa não reconheço nenhuma outra prioridade.”

“Estou convencido de que é preciso continuar a dizer não, mesmo que se trate de uma voz pregando no deserto.”

“A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver.”

"Fugir da morte pode tornar-se num modo de fugir da vida.”

“O homem é o único animal capaz de chorar. E de sorrir. É diante do mar que o riso e a lágrima assumem uma importância absoluta.”

“O mar é o universo perto de nós.”

“A vida é como uma vela que vai ardendo, quando chega ao fim lança uma chama mais forte antes de se extinguir.”

“...o espírito não vai a lado nenhum sem as pernas do corpo, e o corpo não seria capaz de mover-se se lhe faltassem as asas do espírito.”

“Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos.”

"Se tens um coração de ferro bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo o dia."

"Tentei não fazer nada na vida que envergonhasse a criança que fui."

“Quando me for deste mundo, partirão duas pessoas. Sairei, de mão dada, com essa criança que fui”.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Never to late.



“For what it's worth: it's never too late or, in my case, too early to be whoever you want to be. There's no time limit, stop whenever you want. You can change or stay the same, there are no rules to this thing. We can make the best or the worst of it. I hope you make the best of it. And I hope you see things that startle you. I hope you feel things you never felt before. I hope you meet people with a different point of view. I hope you live a life you're proud of. If you find that you're not, I hope you have the strength to start all over again. ”

Eric Roth, The Curious Case of Benjamin Button screenplay

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Imagens das Eleições em Espanha

Acabo de receber de uma "hermana" um conjunto de fotos e imagens que traduzem o sentimento de uma parte dos espanhóis em relação aos políticos que foram a votos e a todo o sistema que os alimenta e rodeia.

Apreciem!

Muita Luz e Amor!












sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fraudes expostas: A inevitável reconfiguração da Academia

“It’s almost beyond belief that someone could have engaged in such systematic deceit. This is not simply a case of succumbing to temptation in a moment of weakness. This is year after year of conscious effort devoted to faking experiments.”

Trecho de um enfático artigo que tem circulado sobre um caso de fraude académica e que pode ser lido na íntegra em http://www.rnw.nl/english/video/dutch-professor-weaves-eight-year-web-lies


Parece que o mundo da Psicologia Científica acordou assolapado do estupor em que tem estado adormecido para encarar algo que é um facto. Quem quer que tenha mergulhado nos meandros de alguns ambientes académicos sabe que a falsificação de resultados é uma prática recorrente. Acontece directamente, quando os investigadores “adaptam” os resultados às hipóteses tal como lhes convém. E também acontece “indirectamente” quando encarregam os alunos de fazer recolha de dados sob pena de serem penalizados nas notas finais caso não colaborem, o que me parece incorrecto em termos éticos. Ora, escusado será dizer que muitas vezes esses dados obtidos por via da abdução são fabricados, seja por vendetta, ou porque a tarefa ficou para a última não tendo havido tempo nem vontade para arranjar um sujeito experimental. Se os alunos podem ser acusados de desonestidade, a “ingenuidade” dos professores que acreditam que todos os dados assim obtidos são limpos é no mínimo duvidosa.

E isto acontece porquê? As razões dariam em número e profundidade para um ensaio, há muita coisa que está errada na investigação científica em geral (não é só na Psicologia), mas vou passar apenas ao de leve por algumas.

Em primeira lugar, muitos investigadores fazem-no porque sim. Egos exacerbados e uma demanda cega pelo prestígio levam a este tipo de deturpações. Depois, a obrigatoriedade de se ter que publicar regularmente determinado número de artigos é um perigo tendo em conta os moldes em que é preconizada, porque a pressão pode levar a pessoa a não resistir à tentação de inventar “qualquer coisinha”. Aliás, este é o tipo de imposição, alimentada por uma pobreza de carácter, que leva muitos professores a publicarem inúmeros artigos que não são mais do que uma “compilação de melhores momentos” dos trabalhos que pedem aos seus alunos para efeitos de avaliação, já para não falar quando simplesmente copiam directa e descaradamente.

Depois também vem a obsessão com números e estatísticas, que há muito ultrapassou os limites da razoabilidade. A estatística deixou de ser um instrumento possível, para se tornar uma obrigação. Principalmente nas Ciências Humanas, isso tem um efeito devastador porque a partir de determinado momento uma investigação passou a ser “credível” somente se pulular em números e mais números.

A intromissão de interesses pessoais, institucionais e económicos na investigação científica também se tem revelado extremamente danosa, o que tem como corolário uma crise profunda ao nível do património humano académico. Seria bom que se tornasse do domínio público como é que muitos Professores e Professoras adquiriram o seu estatuto. O que quero dizer com isto? É que os critérios de selecção de novos docentes e investigadores nem sempre são tão académicos quanto isso: um bom cognome pode ser a garantia de uma carreira académica, assim como a simples prestação de serviços sexuais à pessoa certa.

E a reflexão continuaria, garanto…

Há uns tempos atrás os “tolinhos da astrologia e dos esoterismos” disseram que seria altamente provável que neste período que vivemos houvesse uma reconfiguração profunda das instituições tal como as conhecemos, acarretando a destruição e renascimento de muitas delas. O que quero dizer é que a Academia não vai ser a excepção à regra, pelo que é bem provável que este tipo de situações continue a vir ao de cima. Mas o ritmo a que isso possa acontecer dependerá da consciência individual de cada um: não compactuar com situações ilegítimas e expor injustiças e irregularidades quando elas existem e podem ser comprovadas.

domingo, 13 de novembro de 2011

Testemundo de Vandana Shiva sobre a especulação financeira ao redor da Alimentação

Excelente testemunho! Isto é MUITO IMPORTANTE!!!!! A "culpa" não é só do FMI e grandes empresas, a UE fez exactamente a mesma coisa, com o aval dos governos geridos ou por incapazes ou por corruptos vendidos. Países como Portugal, Irlanda, Grécia, entre outros, simplesmente abandonaram quase por completo a produção agrícola para alimentar a especulação financeira ao redor da comida.

Isso em primeiro lugar é imoral: se o Ser Humano realmente se pretende distinguir dos restantes animais pela "positiva", então a comida é um direito por definição, todos devem ter direito a alimentação em abundância.

Em segundo lugar, qualquer país deve ter autonomia ao nível da alimentação. Se a produção e reservas de comida ficarem dependentes dos mercados, então à mínima tragédia ou catástrofe geológica abrem-se portas para uma calamidade sem precedentes, porque isso das "ajudas internacionais" é uma coisa que em grande parte serve para aparecer nos média e dar boa imagem a quem não a tem. É este tipo de situação que se vive em muitos países de África. Governados por líderes corruptos que ocupam lugares cimeiros nas listas mundiais dos mais ricos, abdicam quase totalmente de agricultora, deixando as populações à mercê da boa vontade dos especuladores financeiros: ou seja, se não há DINHEIRO para comprar comida, é lógico que as populações em regiões empobrecidas acabem por morrer!

Agora que fique para reflexão: será legitimo fazer depender a comida de dinheiro ou volumes de negócios? Em que medida uma atitude como essa nos distingue dos restantes animais (ditos irracionais) que se caçam uns aos outros para sobreviverem!? Acho que não distingue. Pior, acho que nos coloca num patamar abaixo, porque temos as qualidades e possibilidades para fazer muito melhor! Se somos sencientes capazes de canalizar uma Consciência mais fina e profunda, então não há justificação para uma atitude tão primitiva e que remete para um canibalismo.

Já o disse, volto a insistir porque é para aí que vai a minha crença e de mais gente: a mudança tem que partir da consciência individual da pessoa. Cada um e cada uma deve assumir a sua responsabilidade na manutenção deste sistema decadente e alterar o seu modo de sentir, pensar e agir de maneira a desperpetuar esta desumanidade recorrente que vem fazendo a História século após século e levar a uma verdadeira mudança.

Seria bom que cada pessoa assumisse a sua responsabilidade e despertasse individualmente para este aspecto muito importante a tempo útil. Isto é, antes de sentir na pele, seja lá porque razão for! Valendo o que vale, fica esta partilha: eu estou a tentar fazer a minha parte.

Muita Luz e Bom Coração!


sábado, 5 de novembro de 2011

Juan Ruiz Naupari en el Dia Mundial de la Paz Interior

Uma palestra de Juan Ruiz Naupari que recomendo para um serão tranquilo ao sabor de um bom chá ou infusão!

Luz e Amor!


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

"Plano B" Artigo interessante e animador no "The Guardian"

Achei o artigo interessante e animador, é um sinal de que já há gente a perceber que isto só tem um caminho pela frente, o da Renovação.



Plan B: the ideas designed to restart a stalled UK economy

Chancellor George Osborne is committed to Plan's A fiscal austerity. But a new report challenges those assumptions


Last October, George Osborne confronted the issue of whether, if the worst come to worst, he had a Plan B for the economy. There wasn't one and there wouldn't be one, the chancellor told Radio 4's Today programme. "People in the Labour party keep saying: 'Where's your Plan B?' I've got a Plan A… This country didn't have any plan at all a few months ago. We have got the plan," he told the nation.

It was the morning after the chancellor had announced, during a tour de force speech in the Commons that echoed to the cheers of backbenchers, £18bn worth of cuts in spending on welfare, higher education, social housing and elsewhere. The harsh medicine was necessary, said Osborne, to take the country back from the "brink of bankruptcy".

A year on, unemployment is at its highest in 17 years, GDP growth continues to be profoundly underwhelming, living standards are falling and a poll from the Resolution Foundation is expected to show that Britons are increasingly cutting back on spending and becoming more anxious about job security. Ministers are bracing themselves for more bad news when the latest GDP figures are published by the Office for National Statistics. Osborne remains resolute. Elsewhere, the search for economic alternatives has begun in earnest.

It was an Eton-educated former banker who inadvertently sparked the research and discussion that has led to the publication of "Plan B, a good economy for a good society".

Jesse Norman, whose book Compassionate Conservatism has been described as "the guide book to Cameronism", was attending a seminar in May of political anoraks from the left who had gathered to moan about the government. The Tory posed a simple question: "Where is the left on the economy?"

For all the constant griping about the government's policies, and a despondency over the perceived flaws of Osborne's austerity prescription, Neal Lawson, chair of the centre-left pressure group Compass, had to admit to himself that they were nowhere.

"When Jesse said that I just thought, yep, we need to stop just talking about this stuff and get down to sorting out an alternative plan," Lawson said.

Stirred by the chiding of the Tory MP for Hereford and South Herefordshire, Lawson brought together an umbrella group of non-affiliated university-based academics, economists, political thinkers and experts. After six months of work – often conducted in a cafe opposite the TUC building on London's Great Russell Street – Plan B was formulated.

The group identified what they believe needs to be done now to kickstart the economy and, more fundamentally, what needs to be done to transform the way the economy functions so it works better for all sections of society.

In the words of the document: "For the first time in a generation the context exists to replace the political economy of market fundamentalism with a political economy for a good society."

According to the authors, cuts in public spending are driving the UK into another recession. Attempts to clear the structural deficit have been an exercise in "economic sadomasochism". A policy of cuts in public services merely hits spending, which then hits jobs, and that damages business. Placing more people on benefits rather than in productive work will ensure that Plan A fails on its own terms because of the need to spend to look after the newly unemployed.

The Plan B authors propose investment that would be made possible by a new round of quantitative easing. Beyond the usual suspects, such as transport and housing, the main plank of the plan would be the development of a Green New Deal, and the job creation that would come with ensuring the UK was the most environmentally friendly country in the world.

A second unlikely subject of investment would be the welfare state. The plan proposes to "raise benefits for the poorest families such as the working tax credit and jobseeker's allowance" to ensure that money goes to people who most need it, and who will spend it. The authors also suggest that Downing Street should look towards the Asian model of an enabling state where the government channels funds into particular industries to spark innovation and promote the private sector, while meeting the wider goals of the national economy.

The most radical proposal suggests a change in how the government judges the effect of its economic policies. Success, they say, should not be measured in GDP growth but in new catch-all criteria to take into account the desire for minimal unemployment, work-life balance, economic and social stability, and job satisfaction. Not just productivity. The ambition is marked. But for now, both George Osborne and the authors of Plan B would probably just settle for any signs at all of an upturn.

in http://www.guardian.co.uk/politics/2011/oct/29/plan-b-economy-george-osborne

Tudo é Vibração (Frequências com Propriedades "Curativas")

Recebi há algum tempo um email com um links para uma série de frequências sonoras supostamente com determinadas propriedades "curativas".

Sempre senti que tudo está na Vibração, que tudo se remete ao "Som". O meu estudo sobre as mais diversas Tradições Espirituais confirmou-me isso, assim como a leitura que fiz de alguns paradigmas científicos emergentes.

Não sou nenhuma autoridade para dizer se os links que se seguem possuem as características que se dizem possuir, mas deixo-os aqui na mesma. E fica a decisão para quem os quiser ouvir e sentir, eu pelo menos gostei de alguns em particular.

Luz e Amor!

Com votos de uma boa Transição a todas as Almas que a tenham escolhido!














segunda-feira, 31 de outubro de 2011

"A vingança do anarquista", por Rui Tavares

Não me revejo na anarquia, mas também não acho que o texto que se segue trate dela. Acima de tudo, parece-me que merece ser lido com atenção. Desfrutem!




A vingança do anarquista, por Rui Tavares

Aqui há tempos havia um enigma. Como podiam os mercados deixar a Bélgica em paz quando este país tinha um défice considerável, uma dívida pública maior do que a portuguesa e, ainda por cima, estava sem governo? Entretanto os mercados abocanharam a Irlanda e Portugal, deixaram a Itália em apuros, ameaçaram a Espanha e mostram-se capazes de rebaixar a França. E continuaram a não incomodar a Bélgica. Porquê? Bem, — como explica John Lanchester num artigo da última London Review of Books — a economia belga é das que mais cresceu na zona euro nos últimos tempos, sete vezes mais do que a economia alemã. E isto apesar de estar há dezasseis meses sem governo.

Ou melhor, corrijam essa frase. Não é “apesar” de estar sem governo. É graças — note-se, graças — a estar sem governo. Sem governo, nos tempos que correm, significa sem austeridade. Não há ninguém para implementar cortes na Bélgica, pois o governo de gestão não o pode fazer. Logo, o orçamento de há dois anos continua a aplicar-se automaticamente, o que dá uma almofada de ar à economia belga. Sem o choque contracionário que tem atacado as nossas economias da austeridade, a economia belga cresce de forma mais saudável, e ajudará a diminuir o défice e a pagar a dívida.


A Bélgica tornou-se assim num inesperado caso de estudo para a teoria anarquista. Começou por provar que era possível um país desenvolvido sobreviver sem governo. Agora sugere que é possível viver melhor sem ele.


Isto é mais do que uma curiosidade.


Vejamos a coisa sob outro prisma. Há quanto tempo não se ouve um governo ocidental — europeu ou norte-americano — dar uma boa notícia? Se olharmos para os últimos dez anos, os governos têm servido essencialmente para duas coisas: dizer-nos que devemos ter medo do terrorismo, na primeira metade da década; e, na segunda, dizer-nos que vão cortar nos apoios sociais.


Isto não foi sempre assim. A seguir à IIa. Guerra Mundial o governo dos EUA abriu as portas da Universidade a centenas de milhares de soldados — além de ter feito o Plano Marshall na Europa onde, nos anos 60, os governos inventaram o modelo social europeu. Até os governos portugueses, a seguir ao 25 de abril, levaram a cabo um processo de expansão social e inclusão política inédita no país.


No nosso século XXI isto acabou. Enquanto o Brasil fez os programas “Bolsa-Família” e “Fome Zero”, e a China investe em ciência e nas universidades mais do que todo o orçamento da UE, os nossos governos competem para ver quem é mais austero, e nem sequer pensam em ter uma visão mobilizadora para oferecer às suas populações.


Ora, os governos não “oferecem” desenvolvimento às pessoas; os governos, no seu melhor, reorganizam e devolvem às pessoas a força que a sociedade já tem. Se as pessoas sentem que dão — trabalho, estudo, impostos — e não recebem nada em troca, o governo está a trabalhar para a sua deslegitimação.


No fim do século XIX, isto foi também assim. As pessoas viam que o governo só tinha para lhes dar repressão ou austeridade. E olhavam para a indústria, e viam que os seus patrões só tinham para lhes dar austeridade e repressão. Os patrões e o governo tinham para lhes dar a mesma coisa, pois eram basicamente as mesmas pessoas. Não por acaso, foi a época áurea do anarquismo, um movimento que era socialista (contra os patrões) e libertário (contra o governo).


Estamos hoje numa situação semelhante. Nenhum boa ideia sai dos nossos governos. E as pessoas começam a perguntar-se para que servem eles.


in http://ruitavares.net/textos/a-vinganca-do-anarquista/

An Open Message to the 99% (Occupy Wall Street)

Muito interessante!

sábado, 29 de outubro de 2011

"Calma" (Chico Xavier)

Se você está no ponto de estourar mentalmente silencie alguns instantes para pensar.

Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranquilidade traz o pior.


Se a razão é enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é factor agravante.


Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é uma bomba atrasada, lançando caso novo.


Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática, junto de outros amigos.


Se deixou alguma oportunidade valiosa para trás, a inquietação é desperdício de tempo.


Se contrariedades aparecem, o acto de esbravejar afastará de você o concurso espontâneo.


Se você praticou um erro, o desespero é porta aberta a faltas maiores.


Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga a distância entre você e o objectivo a alcançar.


Seja qual for a dificuldade, conserve a calma, trabalhando, porque, em todo problema, a serenidade é o tecto da alma, pedindo o serviço por solução.



Espírito: André Luís - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "O Espírito da Verdade



(Foto promocional do filme “Chico Xavier” tirada da net)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Imaginem (Mario Crespo)

Em seguida transcrevo um texto que anda a circular pelas caixas de correio electrónico e que supostamente é da autoria de Mário Crespo. Tentei confirmar isso, mas não consegui. O máximo que encontrei foi um punhado de blogs que o publicaram sem precisar a fonte, referindo apenas que seria da lavra do afamado jornalista.

Não sei se foi mesmo o Mário Crespo que o escreveu, mas independentemente disso acho que vale a pena deixá-lo aqui para quem o quiser ler e quem sabe difundir.

Tudo de bom, muita Luz e Bom Coração!



Imaginem...

Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados.

Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.

Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.

Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas.

Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta.

Imaginem que só eram usados em funções do Estado.

Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público.

Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.

Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.

Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha.

Imaginem que o faziam por consciência.

Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.

Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.

Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.

Imaginem remédios dez por cento mais baratos.

Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde.

Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros.

Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada.

Imaginem as pensões que se podiam actualizar.

Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.

Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal.

Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.

Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.

Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A Crónica de Boaventura de Sousa Santos (O Desenvolvimento do Subdesenvolvimento)

Crónica de Boaventura de Sousa Santos publicada na revista Visão. A meu ver, "esclarecedora"!


Boaventura de Sousa Santos
Visão 20 Outubro 2011


O Desenvolvimento do Subdesenvolvimento


Está em curso o processo de subdesenvolvimento do país. As medidas que o anunciam, longe de serem transitórias, são estruturantes e os seus efeitos vão sentir-se por décadas. As crises criam oportunidades para redistribuir riqueza. Consoante as forças políticas que as controlam, a redistribuição irá num sentido ou noutro. Imaginemos que a redução de 15% do rendimento aplicada aos funcionários públicos, por via do corte dos subsídios de Natal e de férias, era aplicada às grandes fortunas, a Américo Amorim, Alexandre Soares dos Santos, Belmiro de Azevedo, Famílias Mello, etc. Recolher-se-ia muito mais dinheiro e afectar-se-ia imensamente menos o bem-estar dos portugueses. À partida, a invocação de uma emergência nacional aponta para sacrifícios extraordinários que devem ser impostos aos que estão em melhores condições de os suportar. Por isso se convocam os jovens para a guerra, e não os velhos. Não estariam os super-ricos em melhores condições de responder à emergência nacional?

Esta é uma das perplexidades que leva os indignados a manifestarem-se nas ruas. Mas há muito mais. Perguntam-se muitos cidadãos: as medidas de austeridade vão dar resultado e permitir ver luz ao fundo do túnel daqui a dois anos? Suspeitam que não porque, para além de irem conhecendo a tragédia grega, vão sabendo que as receitas do FMI, agora adoptadas pela UE, não deram resultado em nenhum país em que foram aplicadas – do México à Tanzânia, da Indonésia à Argentina, do Brasil ao Equador – e terminaram sempre em desobediência e desastre social e económico. Quanto mais cedo a desobediência, menor o desastre. Em todos estes países foi sempre usado o argumento do desvio das contas superior ao previsto para justificar cortes mais drásticos. Como é possível que as forças políticas não saibam isto e não se perguntem por que é que o FMI, apesar de ter sido criado para regular as contas dos países subdesenvolvidos, tenha sido expulso de quase todos eles e os seus créditos se confinem hoje à Europa. Porquê a cegueira do FMI e por que é que a UE a segue cegamente? O FMI é um clube de credores dominado por meia dúzia de instituições financeiras, à frente das quais a Goldman Sachs, que pretendem manter os países endividados a fim de poderem extorquir deles as suas riquezas e de fazê-lo nas melhores condições, sob a forma de pagamento de juros extorsionários e das privatizações das empresas públicas vendidas sob pressão a preços de saldo, empresas que acabam por cair nas mãos das multinacionais que actuam na sombra do FMI. Assim, a privatização da água pode cair nas mãos de uma subsidiária da Bechtel (tal como aconteceu em Cochabamba após a intervenção do FMI na Bolívia), e destinos semelhantes terão a privatização da TAP, dos Correios ou da RTP. O back-office do FMI são os representantes de multinacionais que, quais abutres, esperam que as presas lhes caiam nas mãos. Como há que tirar lições mesmo do mais lúgubre evento, os europeus do sul suspeitam hoje, por dura experiência, quanta pilhagem não terão sofrido os países ditos do Terceiro Mundo sob a cruel fachada da ajuda ao desenvolvimento.

Mas a maior perplexidade dos cidadãos indignados reside na pergunta: que democracia é esta que transforma um acto de rendição numa afirmação dramática de coragem em nome do bem comum? É uma democracia pós-institucional, quer porque quem controla as instituições as subverte (instituições criadas para obedecer aos cidadãos passam a obedecer a banqueiros e mercados), quer porque os cidadãos vão reconhecendo, à medida que passam da resignação e do choque à indignação e à revolta, que esta forma de democracia partidocrática está esgotada e deve ser substituída por uma outra mais deliberativa e participativa, com partidos mas pós-partidária, que blinde o Estado contra os mercados, e os cidadãos, contra o autoritarismo estatal e não estatal. Está aberto um novo processo constituinte. A reivindicação de uma nova Assembleia Constituinte, com forte participação popular, não deverá tardar.

domingo, 23 de outubro de 2011

Documentário: El Orden Criminal del Mundo

Mais um documentário, desta vez em espanhol, com vários contributos preciosos, entre os quais saliento o de Eduardo Galeano.

De algum modo, pode-se dizer que quase profético já que parece ter sido feito antes do emergir desta "crise" que se vive hoje.

Para que se desfrute, aqui fica!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Como entregar uma carta de demissão!

E para um dia que até ao momento se está revelando prolífico em "posts", aqui fica mais um...

Para quem está farto de ser tratado como um adereço que apenas fomenta e/ou atrapalha a obtenção da sagrada "margem de lucro", fica uma belíssima sugestão ao nível de eventuais procedimentos no link qe se segue: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/insolito/despede-se-do-trabalho-e-do-patrao-com-uma-banda-de-musica-com-video.

Mais um "video" interessante...

Deepak Chopra em plena Wall Street ocupada

Na continuidade do post anterior, sobre a importância da intenção individual de cada um, fica um fantástico discurso de Deepak Chopra em plena Wall Street ocupada:


E para rematar, uma frase que foi aqui plantada ontem: "La meditación no es aprender a contar respiraciones, sino aplicar esa paz en la acción de tu vida. Y a veces esa paz te lleva a luchar por lo crees.".

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O Triste Cardápio da RTP (Ficam as Questões)

(O Cartaz na Estação de Sintra)


Tanto quanto pude observar, este é o cartaz proeminentemente espalhado por toda a cidade de Lisboa e sua periferia.

Eis o modo que a RTP (Radio Televisão Portuguesa) encontrou de publicitar a sua mais recente novela: listar uma série de valores negativos, como se tratassem de iguarias inigualáveis num menu imperdível.

Não há nada de mal no “Sexo”, mas porquê não pode vir associado ao “Amor”, “Ternura” ou “Elevação Espiritual”, ao invés de estar sistematicamente ligado a “ódio”, “vingança”, “luxúria” e por aí fora?

E se isto foi algo habitual nas ultimas décadas, parece claro que encontra cada vez mais contestação e questionamento por parte das pessoas que a pouco e pouco vão se apercebendo da importância da sua responsabilidade individual na estabelecimento de uma sociedade mais consciente e equilibrada. Se pensas negativamente, estás a alimentar e até mesmo a gerar negatividade. Posto isto, tudo muda, não é? A responsabilidade de cada um e cada uma cresce, sem que isso tenha que assustar, porque na verdade sempre foi assim, simplesmente agora é algo que se reconhece.

É claro que podemos sempre mudar de canal ou nem sequer ligar a televisão. Mas nos tempos que correm, onde um grupo cada vez maior de pessoas luta legitimamente por uma sociedade melhor, não é de questionar que se gaste dinheiro dos “massacrados” contribuintes numa campanha deste tipo?

Valerá a pena protestar junto da RTP, nem que seja com um singelo email?

Ficam as questões.


Jehoel

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

"No puedes comprar mi vida." Punto!



Soy,
Soy lo que dejaron,
soy toda la sobra de lo que se robaron.
Un pueblo escondido en la cima,
mi piel es de cuero por eso aguanta cualquier clima.
Soy una fábrica de humo,
mano de obra campesina para tu consumo
Frente de frio en el medio del verano,
el amor en los tiempos del cólera, mi hermano.
El sol que nace y el día que muere,
con los mejores atardeceres.
Soy el desarrollo en carne viva,
un discurso político sin saliva.
Las caras más bonitas que he conocido,
soy la fotografía de un desaparecido.
Soy la sangre dentro de tus venas,
soy un pedazo de tierra que vale la pena.
soy una canasta con frijoles ,
soy Maradona contra Inglaterra anotándote dos goles.
Soy lo que sostiene mi bandera,
la espina dorsal del planeta es mi cordillera.
Soy lo que me enseño mi padre,
el que no quiere a su patria no quiere a su madre.
Soy América latina,
un pueblo sin piernas pero que camina.

Tú no puedes comprar al viento.
Tú no puedes comprar al sol.
Tú no puedes comprar la lluvia.
Tú no puedes comprar el calor.
Tú no puedes comprar las nubes.
Tú no puedes comprar los colores.
Tú no puedes comprar mi alegría.
Tú no puedes comprar mis dolores.

Tengo los lagos, tengo los ríos.
Tengo mis dientes pa` cuando me sonrío.
La nieve que maquilla mis montañas.
Tengo el sol que me seca y la lluvia que me baña.
Un desierto embriagado con bellos de un trago de pulque.
Para cantar con los coyotes, todo lo que necesito.
Tengo mis pulmones respirando azul clarito.
La altura que sofoca.
Soy las muelas de mi boca mascando coca.
El otoño con sus hojas desmalladas.
Los versos escritos bajo la noche estrellada.
Una viña repleta de uvas.
Un cañaveral bajo el sol en cuba.
Soy el mar Caribe que vigila las casitas,
Haciendo rituales de agua bendita.
El viento que peina mi cabello.
Soy todos los santos que cuelgan de mi cuello.
El jugo de mi lucha no es artificial,
Porque el abono de mi tierra es natural.

Tú no puedes comprar al viento.
Tú no puedes comprar al sol.
Tú no puedes comprar la lluvia.
Tú no puedes comprar el calor.
Tú no puedes comprar las nubes.
Tú no puedes comprar los colores.
Tú no puedes comprar mi alegría.
Tú no puedes comprar mis dolores.

Você não pode comprar o vento
Você não pode comprar o sol
Você não pode comprar chuva
Você não pode comprar o calor
Você não pode comprar as nuvens
Você não pode comprar as cores
Você não pode comprar minha felicidade
Você não pode comprar minha tristeza

Tú no puedes comprar al sol.
Tú no puedes comprar la lluvia.
(Vamos dibujando el camino,
vamos caminando)
No puedes comprar mi vida.
MI TIERRA NO SE VENDE.

Trabajo en bruto pero con orgullo,
Aquí se comparte, lo mío es tuyo.
Este pueblo no se ahoga con marullos,
Y si se derrumba yo lo reconstruyo.
Tampoco pestañeo cuando te miro,
Para q te acuerdes de mi apellido.
La operación cóndor invadiendo mi nido,
¡Perdono pero nunca olvido!

(Vamos caminando)
Aquí se respira lucha.
(Vamos caminando)
Yo canto porque se escucha.

Aquí estamos de pie
¡Que viva Latinoamérica!

No puedes comprar mi vida.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mais Osho... (Os Dez Mandamentos)

Em 1970 perguntaram a Osho pelos seus 10 mandamentos.

Esta foi sua resposta:

V...ocê pergunta pelos meus dez mandamentos. Isso é muito difícil, porque eu sou contra qualquer tipo de mandamento. Todavia, só pela brincadeira, eu estabeleço o que se segue:

1. Não obedeça a ordens, exceto àquelas que venham de dentro.

2. O único Deus é a própria vida.

3. A verdade está dentro, não a procure em nenhum outro lugar.

4. O amor é a oração.

5. O vazio é a porta para a verdade, é o meio, o fim e a realização.

6. A vida é aqui e agora.

7. Viva completamente acordado.

8. Não nade, flutue.

9. Morra a cada momento para que você possa se renovar a cada momento.

10. Pare de buscar. O que é, é: pare e veja.

Osho, A Cup of Tea, 123


(Osho, Sacado Algures da Net)

Apetece-me dizer, porque também só lê quem quiser...

Que neste momento há um punhado de gente empenhada em disseminar a Energia do Medo, sejam lá quais forem as intenções! Primeiro quero dizer: não se deixem levar por essa corrente, vivam o momento Presente, abram-se ao Amor. Depois... Às vezes ocorre-me que no meio de tantas certezas ainda pode vir algo de verdadeiramente surpreendente, contrariando aqueles e aquelas que pensam que vão lucrar com o que estiveram arquitectando... É que a ilusão de controlo é só mesmo isso, uma "ilusão"!

O que vem é pelo melhor! :) Muita Luz e Amor no Coração!


(Pardais em Mantra, Jehoel)

domingo, 25 de setembro de 2011

Indigenous Native American Prophecy (Elders Speak)

Já há algum tempo que ando para "postar" estes três vídeos que me parecem interessantes, porém só agora o faço, vá-se lá saber porquê. Na verdade, o que acho é que não tem que haver uma razão o não! Acrescento que um deles já aqui tinha deixado, mas agora fica o trio!

Luz e Abraços!






quinta-feira, 22 de setembro de 2011

domingo, 11 de setembro de 2011

Mais um ano, a mesma estória?

Mais um ano, a mesma estória. Refiro-me ao modo como os meios de comunicação social não independentes abordam a questão do 11 de Setembro de 2001. Mas apesar de tudo nos circuitos "não-oficiais" a mensagem transmitida é totalmente diferente. Penso que sejam os ecos de um mundo onde a Consciência Individual começa a crescer mais rapidamente do que provavelmente se poderia esperar.

Deixo um documentário que "espantosamente" foi exibido na RTP 2.

Luz e Bom Coração!


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

"Holybooks.com"

À imagem do Sacred-Texts, mais um excelente site onde se pode encontrar e baixar gratuitamente todo o tipo de livros sobre Espiritualidade e Contemplação. Para quem tem interesse, aqui fica o holybooks.com.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A Terapia da Compaixão (Osho)

Sem "introduções", aqui fica uma palestra do Osho sobre Compaixão. Deixo o link para quem quiser ir à fonte: http://www.osho.com/NewsLetters/English/aug11/index.html




The Therapy called Compassion

I heard you once say “Only compassion is therapeutic.” Please talk about compassion.

Yes, only compassion is therapeutic — because all that is ill in man is because of lack of love. All that is wrong with man is somewhere associated with love. He has not been able to love, or he has not been able to receive love. He has not been able to share his being. That’s the misery. That creates all sorts of complexes inside.


Those wounds inside can surface in many ways: they can become physical illness, they can become mental illness — but deep down man suffers from lack of love. Just as food is needed for the body, love is needed for the soul. The body cannot survive without food, and the soul cannot survive without love. In fact, without love the soul is never born — there is no question of its survival.


You simply think that you have a soul; you believe that you have a soul because of your fear of death. But you have not known unless you have loved. Only in love does one come to feel that one is more than the body, more than the mind.


That’s why I say compassion is therapeutic. What is compassion? Compassion is the purest form of love. Sex is the lowest form of love, compassion the highest form of love. In sex the contact is basically physical; in compassion the contact is basically spiritual. In love, compassion and sex are both mixed, the physical and the spiritual are both mixed. Love is midway between sex and compassion.


You can also call compassion prayer. You can also call compassion meditation. The highest form of energy is compassion. The word compassion is beautiful: half of it is passion — somehow passion has become so refined that it is no longer like passion. It has become compassion.


In sex, you use the other, you reduce the other to a means, you reduce the other to a thing. That’s why in a sexual relationship you feel guilty. That guilt has nothing to do with religious teachings; that guilt is deeper than religious teachings. In a sexual relationship as such you feel guilty. You feel guilty because you are reducing a human being to a thing, to a commodity to be used and thrown away.


That’s why in sex you also feel a sort of bondage; you are also being reduced to a thing. And when you are a thing your freedom disappears, because your freedom exists only when you are a person. The more you are a person, the more free; the more you are a thing, the less free. The furniture in your room is not free. If you leave the room locked and you come after many years, the furniture will be in the same place, in the same way; it will not arrange itself in a new way. It has no freedom. But if you leave a man in the room, you will not find him the same — not even the next day, not even the next moment. You cannot find the same man again.


Old Heraclitus says: You cannot step in the same river twice. You cannot come across the same man again. It is impossible to meet the same man twice, because man is a river, continuously flowing. You never know what is going to happen. The future remains open. For a thing, future is closed. A rock will remain a rock, will remain a rock. It has no potentiality for growth. It cannot change, it cannot evolve. A man never remains the same. May fall back, may go ahead; may go into hell or into heaven but he never remains the same. Goes on moving, this way or that.


When you have a sexual relationship with somebody, you have reduced that somebody to a thing. And in reducing him you have reduced yourself also to a thing, because it is a mutual compromise that “I allow you to reduce me to a thing, you allow me to reduce you to a thing. I allow you to use me, you allow me to use you. We use each other. We both have become things.”


That’s why...watch two lovers: when they have not yet settled. the romance is still alive, the honeymoon has not ended and you will see two persons throbbing with life, ready to explode — ready to explode the unknown. And then watch a married couple, the husband and the wife, and you will see two dead things, two graveyards, side by side — helping each other to remain dead, forcing each other to remain dead. That is the constant conflict of the marriage. Nobody wants to be reduced to a thing!


Sex is the lowest form of that energy “X.” If you are religious, call it “God”; if you are scientific, call it “X.” This energy, X, can become love. When it becomes love, then you start respecting the other person. Yes. sometimes you use the other person, but you feel thankful for it. You never say thank-you to a thing. When you are in love with a woman and you make love to her, you say thank-you.


When you make love to your wife, have you ever said thank-you? No, you take it for granted. Has your wife said thank-you to you ever? Maybe, many years before, you can remember some time when you were just undecided, were just trying, courting, seducing each other — maybe. But once you were settled, has she said thank-you to you for anything? You have been doing so many things for her, she has been doing so many things for you, you are both living for each other but gratitude has disappeared.


In love, there is gratitude, there is a deep gratefulness. You know that the other is not a thing. You know that the other has a grandeur, a personality, a soul, an individuality. In love you give total freedom to the other. Of course, you give and you take; it is a give-and-take relationship...but with respect.


In sex,it is a give-and-take relationship with no respect. In compassion, you simply give. There is no idea anywhere in your mind to get anything back; you simply share. Not that nothing comes! millionfold it is returned, but that is just by the way, just a natural consequence. There is no hankering for it.


In love, if you give something, deep down you go on expecting that it should be returned. If it is not returned, you feel complaining. You may not say so, but in a thousand and one ways it can be inferred that you are grumbling, that you are feeling that you have been cheated. Love seems to be a subtle bargain.


In compassion you simply give. In love, you are thankful because the other has given something to you. In compassion, you are thankful because the other has taken something from you; you are thankful because the other has not rejected you. You had come with energy to give, you had come with many flowers to share, and the other allowed you, the other was receptive. You are thankful because the other was receptive.


Compassion is the highest form of love. Much comes back — a millionfold, I say — but that is not the point, you don’t hanker for it. If it is not coming there is no complaint about it. If it is coming you are simply surprised! If it is coming, it is unbelievable. If it is not coming there is no problem — you had never given your heart to somebody for any bargain. You simply shower because you have. You have so much that if you don’t shower you will become burdened. Just like a cloud full of rainwater has to shower. And next time when a cloud is showering watch silently, and you will always hear, when the cloud has showered and the earth has absorbed, you will always hear the cloud saying to the earth “Thank-you.” The earth helped the cloud to unburden.


When a flower has bloomed, it has to share its fragrance to the winds. It is natural! It is not a bargain, it is not a business; it is simply natural! The flower is full of fragrance — what to do? If the flower keeps the fragrance to itself then the flower will feel very, very tense, in deep anguish. The greatest anguish in life is when you cannot express, when you cannot communicate, when you cannot share. The poorest man is he who has nothing to share, or who has something to share but has lost the capacity, the art, of how to share it; then a man is poor.


The sexual man is very poor. The loving man is richer comparatively. The man of compassion is the richest; he is at the top of the world. He has no confinement, no limitation. He simply gives and goes on his way. He does not even wait for you to say a thank-you. With tremendous love he shares his energy. This is what I call therapeutic.


Buddha used to say to his disciples, “After each meditation, be compassionate — immediately — because when you meditate, love grows, the heart becomes full. After each meditation, feel compassion for the whole world so that you share your love and you release the energy into the atmosphere and that energy can be used by others.”


I would also like to say that to you: After each meditation, when you are celebrating, have compassion. Just feel that your energy should go and help people in whatsoever ways they need it. Just release it! You will be unburdened, you will feel very relaxed, you will feel very calm and quiet, and the vibrations that you have released will help many. End your meditations always with compassion.


And compassion is unconditional. You cannot have compassion only for those who are friendly towards you, only for those who are related to you. Compassion is all-inclusive...intrinsically all-inclusive. So if you cannot feel compassion for your neighbor, then forget all about meditation, because it has nothing to do with somebody in particular. It has something to do with your inner state. Be compassion! unconditionally, undirected, unaddressed. Then you become a healing force into this world of misery.



Osho, A Sudden Clash of Thunder, Talk #8

terça-feira, 16 de agosto de 2011

De mãos dadas (Osho e Jung)

Duas maneiras "diferentes" de dizer a "mesma" coisa.


"This world is a strange world, and the strangest thing is that we go on trying to change the inner by changing the outer ― and it is not possible in the very nature of things. You can change the outer by changing the inner, but not vice versa."

Osho


"O que não enfrentamos em nós mesmos encontraremos como destino".

C. G. Jung

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Solidão e Meditação (Osho)

There are only two types of people: one, who escape from their loneliness, the majority, the ninety-nine point nine percent, who escape from themselves; and the remaining point one percent is the meditator, who says, "If loneliness is a truth, then it is a truth; then there is no point in running away from it. It is better to go into it, encounter it, see it face to face, what it is". Meditation means going into your loneliness wholeheartedly, to discover it, to investigate into it, to inquire into it. That´s what meditation is all about.

Osho

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Morremos tal como Vivemos (Osho)

Porque também me parece que a morte que temos reflecte a forma como vivemos a vida, mais uma frase do Osho que trago até aqui!

Muita Luz e Bom Coração


"Death will reflect the ultimate culmination, the crescendo of your whole life. In a condensed form, it is all that you have lived. So only very few people in the world have died naturally, because only very few people have lived naturally. Our conditionings don´t allow us to be natural."

Osho

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Protestos em Israel (Ecos da Revolução para uma Nova Consciência)

O tipo de "notícias" que não vêm nos noticiários, porque esses só conseguem "ver"cataclismos, austeridades económicas, agências de rating e medo... muito medo!

Luz e Amor no Coração!




quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A Vida de Buda (Documentário)

Um interessante documentário sobre a vida de Buda, com comentários de Sua Santidade o Dalai Lama.










segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A Samambaia e o Bambu

Só porque gostei. Desconheço a autoria.

Muita Luz e Bom Coração


A Samambaia e o Bambu

Certo dia decidi dar-me por vencido. Renunciei ao meu trabalho, às minhas relações, à minha espiritualidade.

Resolvi desistir até da minha vida. Dirigi-me ao bosque para ter uma última conversa com Deus.

“Deus, eu disse: Poderias dar-me uma boa razão para eu não entregar os pontos?”

Pois bem. Quando eu semeei as samambaias e o bambu, cuidei deles muito bem. Não lhes deixei faltar luz e água.

A samambaia cresceu rapidamente. Seu verde brilhante cobria o solo. Porém, da semente do bambu nada saía.

Apesar disso, eu não desisti do bambu. No segundo ano, a samambaia cresceu ainda mais brilhante e viçosa.

E, novamente, da semente do bambu, nada apareceu. Mas, eu não desisti do bambu.

No terceiro ano, no quarto, a mesma coisa… Mas, eu não desisti.

Mas… no quinto ano, um pequeno broto saiu da terra. Aparentemente, em comparação com a samambaia, era muito pequeno, até insignificante.

Seis meses depois, o bambu cresceu mais de 50 metros de altura. Ele ficara cinco anos afundando raízes.

Aquelas raízes o tornaram forte e lhe deram o necessário para sobreviver.

“A nenhuma de minhas criaturas eu faria um desafio que elas não pudessem superar”

E olhando bem no meu íntimo, disse: Sabes que durante todo esse tempo em que vens lutando, na verdade estavas criando raízes?

Eu jamais desistiria do bambu. Nunca desistiria de ti. Não te compares com outros”.

“O bambu foi criado com uma finalidade diferente da samambaia, mas ambos eram necessários para fazer do bosque um lugar bonito”.

“Teu tempo vai chegar” disse-me Deus. “Crescerás muito!” Quanto tenho de crescer? perguntei. “Tão alto como o bambu?” foi a resposta.

E eu deduzi: Tão alto quanto puder!

Espero que estas palavras possam ajudar-te a entender que Deus nunca desistirá de ti. Nunca te arrependas de um dia de tua vida.

Os bons dias te dão felicidade. Os maus te dão experiência. Ambos são essenciais para a vida.

A felicidade te faz doce. Os problemas te mantêm forte.

As penas te mantêm humano. As quedas te mantêm humilde.

O bom êxito te mantém brilhante. Mas, só Deus te mantém caminhando...

domingo, 24 de julho de 2011

A Doutrina do Choque

Mais um documentário que está a dar que falar (e pensar) pela internet e que me parece explicar muito bem a mecânica destas "crises".

Continuo a achar que o "problema" está mesmo na Consciência Individual de cada pessoa,e que isso vai muito para além de política e economia. Porém, e apesar de assumidamente as minhas crenças em relação a isso irem por outros caminhos, pode ser que a difusão deste tipo de testemunhos seja um meio de ajudar ao Despertar das Consciências - seja lá isso o que for.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Sussurros Angelicias ("Patience Pays")

Obrigado.



Patience pays. Wait. Let the hand of God work for you. One who has created you let Him create all the environments, circumstances, and facilities & faculties.

Oh individual, why you are in a very doubtful state? One who has made you will take care of you. One who has created this universe, all the planets, planetary faculties and facilities on Earth, He is the One who has created you. Wait, have patience, lean on him, and all best things will come to you.

Dwell in God. Dwell in God. Dwell in God. Befriend your soul. Dwell in God and befriend your soul. Dwell in God and befriend your soul. All the faculties and facilities of the Creation, which are in your best interest, shall be at your feet. You need million things; million things will reach you, if you are stable, established, firm, patient. Remember, Creator watches over you and Creation is ready to serve you, if you just…be you.

So please take away the ghost of your life and stop chasing around. Consolidate. Concentrate. Be you. And may all the peace & peaceful environments, prosperity approach you forever. Sat Nam.


Yogi Bhajan, Just be U

sábado, 16 de julho de 2011

"Um mundo num grão de areia"

Nunca a expressão "um mundo num grão de areia" fez tanto sentido.

A beleza onde não esperamos encontrá-la só porque não procuramos ou reparamos...

São imagens de grãos de areia ao microscópio.




sábado, 2 de julho de 2011

Paige Bradley (Expansion)

Seguramente, uma das esculturas que mais gostei nos últimos tempos. Intitulada Expansion, deixo fotos da obra e a ligação para o sítio da artista, Paige Bradley, porque me parece que vale visitar as suas galerias: http://paigebradley.com/








"From the moment we are born, the world tends to have a container already built for us to fit inside: a social security number, a gender, a race, a profession(...) I ponder if we are more defined by the container we are in than what we are inside. Would we recognize ourselves if we could expand beyond our bodies?"

Paige Bradley

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Manifestações Positivas (Dançando!)

As manifestações pacíficas vão-se sucedendo e das vezes em que "o caldo entornou" o problema até veio da "autoridade"... Provavelmente há bem pouco tempo atrás (cinco, dez anos?...), ninguém acreditaria que seria possível fazermos valer os nossos direitos através de uma via tão positiva como... DANÇAR!

Sendo assim, DANCEMOS, e vamos ver onde isto vai parar...

Há falta de Jornalismo sério, aqui fica o meu contributo, há imagem do que muita gente tem feito, pelo que vos deixo dois videos. Um que impressiona, outro que delicía!

Luz e Bom Coração a todos



(Rumba Rave "banquero" en el Santander realizado por www.flo6X8.com )



(EL 15-M SEGUN FRANCE 2 (Subtitulado en castellano))

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Para além do Karma...

Por tudo o que cada um nós vive a nível pessoal e colectivo neste preciso momento, esta imagem que encontrei no Facebook através do Pedro Kupfer captou a minha atenção. Enquanto não aprendemos a lidar com as forças "insondáveis" do Karma, é assim que tudo se processa. Simples.

E para além do Karma?... Hoje acredito que seja "possível", mas isso é outra estória...


(Desconheço o nome da obra,)
(sei que é de um artista de Belgrado chamado Vlahovic)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Eclipse Total da Lua

Enquanto isso, hoje teremos um Eclipse Total da Lua! A seguir transcrevo o horário completo do evento. Para quem se interessar, uma "ligação" com informação detalhada:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49517&op=all.

Muita Luz, Amor e Bom Coração!


Horário do eclipse
Hora de Verão Portugal continental:
Primeiro contacto com a penumbra: 18h23 (não visível em Portugal)
Início da fase parcial: 19h22 (não visível em Portugal)
Início da totalidade: 20h21
Máximo da totalidade: 21h12
Fim da totalidade: 22h02
Fim da fase parcial: 23h01
Último contacto com a penumbra: 0h01 (16.6.)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Eduardo Galeano

Para este "post" não há notas introdutórias, há somente que vê-lo caso se queira.