Psicologia

A palavra Psicologia deriva da junção de dois termos gregos: psykhē (ψυχή), a alma, espírito, alento ou sopro, e logia (λογία) conhecimento, estudo, ciência ou pesquisa); portanto, o “estudo ou ciência da alma”. Vertendo para o significado latinizado e actual do conceito, dará “a ciência ou estudo dos fenómenos da mente e do comportamento humanos”.

Tratar-se-á de uma disciplina académica híbrida, no sentido em que se situa na intersecção das Ciências Naturais com as Sociais (Humanas), tendo por essa razão um vastíssimo enfoque. Percepção, atenção, cognição, emoção, inteligência, motivação, personalidade (experiências subjectivas e funcionamento neurocerebral), dos fenómenos conscientes aos inconscientes, estes são alguns dos objectos de estudo da abordagem científica da Psicologia nas suas dimensões individual e social.

Metodologicamente, a Psicologia pode usar a método experimental, testando e inferindo empiricamente relações de causação e correlação entre variáveis psicológicas (operacionalizadas). Sobretudo em contexto clínico, mas também noutros emergentes como o Educacional e Ambiental, a metodologia pode ser assumidamente subjectiva, como é o caso da utilização da interpretação simbólica ou de técnicas das ciências contemplativas. Esta diferença de posicionamento quanto à concepção de “subjectividade”, trará a distinção entre Psicologia Científica e Psicologia Especulativa, respectivamente.

Além do domínio académico, a Psicologia expande-se também em inúmeros campos de aplicação: Clínica, Social, Cognitiva, Quantitativa, da Personalidade, do Desenvolvimento, da Educação, do Ambiente, Evolutiva, do Desporto, Jurídica, Forense, da Religião e Espiritualidade, entre outros. Actualmente, de entre estes ramos, outros de pendor assumidamente holístico emergem, como é o caso das Terapias Cognitivo-comportamentais de Terceira Geração e Ecopsicologia.

Joel Machado


Y


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